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Dólar opera em alta de 0,36%, vendido a R$ 5,466, e Bolsa sobe 0,86%
O dólar comercial e a Bolsa operavam em alta na tarde de hoje. Por volta das 14h20 (de Brasília), a moeda norte-americana subia 0,36%, negociada a R$ 5,466.
O dólar comercial e a Bolsa operavam em alta na tarde de hoje. Por volta das 14h20 (de Brasília), a moeda norte-americana subia 0,36%, negociada a R$ 5,466.
No mesmo horário, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, operava em alta de 0,86%, atingindo 111.346,73 pontos.
Ontem o dólar valorizou 1,44%, fechando a R$ 5,447 na venda, e a Bolsa fechou com baixa de 2,22%, a 110.393,094 pontos.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Evergrande
"Ultimamente (o dólar) não tem tido muito espaço para cair, com uma coleção de crises no curto prazo", disse em nota Jefferson Rugik, da Correparti Corretora.
No exterior, os problemas financeiros da incorporadora chinesa Evergrande, que poderiam contaminar a economia mais ampla, têm minado o apetite por ativos arriscados, enquanto o risco de calote da dívida nos Estados Unidos e a iminência da redução de estímulos pelo Federal Reserve — em meio a sinais de possível persistência da inflação — colaboram para a cautela, disse Rugik.
No radar dos investidores em dólar ficava a divulgação de um importante relatório de emprego nos EUA, do final desta semana, que pode ser determinante para a decisão do banco central norte-americano de começar a cortar — ou não — suas compras mensais de títulos, revertendo medidas de estímulo que aumentaram a busca por ativos arriscados durante a pandemia.
No Brasil, investidores receosos
No Brasil, continua a conhecida novela fiscal: os investidores estão receosos com a falta de recursos dentro do teto de gastos em meio aos esforços de lideranças da Câmara e governo pela prorrogação do auxílio emergencial à população.
Enquanto isso, levantando temores de possível empecilho à agenda econômica entre os participantes do mercado, a PGR (Procuradoria-Geral da República) disse que vai abrir apurações preliminares para investigar offshores ligadas ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, citadas em reportagens do caso Pandora Papers.